sábado, 8 de janeiro de 2011

- Ciúmes em minhas palavras.

Sua voz convidativa e doce me faz sentir tantas coisas, que eu não sei juntar todas em uma frase coerente. Apesar de todo o conforto, ela as vezes não me passam uma certeza da qual eu preciso. Eu sou insegura - enlouquecidamente insegura - e as vezes não consigo conter as lágrimas da incerteza. As pessoas não vêem, você não vê. Mas em toda essa incerteza, o medo de perder domina cada verso da minha alma. O medo de ter que lutar mais uma vez por coisas para quais perdi antes, dói tão absurdamente quanto a idéia de que um dia eu tenha que me virar sozinha denovo. Eu sei que na melhor das hipóteses a minha imaginação foi além do que parece, mas temos a pior delas que pode ser verdade. O escudo de emoções que eu impus a mim não funciona mais, o refúgio e a proteção que eu criei ao redor do meu coração desmoronou quando você tomou ele de volta. E de todas as vezes em que tentei não ligar, eu falhei. Eu ligo, choro e esperneio. Eu reclamo pra mim, imagino demais e sei de coisas que doem. Mas se um dia você por acaso perguntar o porque das minhas lágrimas, - as lágrimas que eu não sei se você consegue perceber - eu apenas posso dizer que elas são a unica expressão para toda a dor e incerteza que eu sinto. E se você não perceber a tempo, eu abro seus olhos. 
Dessa vez falarei tudo antes que os soluços tornem a minha fala difícil.

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