sábado, 5 de março de 2011

- amei sozinha.

Ingratidão. Indiferença. Pouco Caso. Tanto Faz. O que mais dói? Saber que eu amei (ah, e como amei!) sozinha. Saber não, ter a certeza, porque o “talvez” sempre esteve aqui, diante de meus olhos. Você seguiu, ou melhor, continuou seguindo, e eu exatamente no mesmo lugar. Sempre tão vulnerável a você… Sempre tão… sua. Procurando mil e uma formas de dizer, indiretamente: “Ei, olhe para mim, eu estou aqui!”, ou, simplesmente: “Eu amo você”. Com todo o meu coração. Por que não me disse que gostava de canções? Oh, eu teria lhe escrito uma! Especialmente para você. E então cantaria, todas as noites, enquanto velasse o seu sono e te desejasse os mais belos sonhos. Talvez o meu erro seja amar irracionalmente, demasiadamente; ou simplesmente amar. Amor, por si só, não é um erro – o problema está em quem toma a responsabilidade de administrá-lo. Nesse caso, a culpada fui eu. Sou eu. E serei até perder a mania de sonhar demais… Imaginar vinte, trinta anos, uma vida inteira à frente. Eu e você.

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